A Serpal, uma das empresas do Grupo Advento, ofereceu fazer a arena no bairro de Itaquera por R$ 600 milhões, mas com modelo de negócio diferente do adotado atualmente com a Odebrecht.
E o exemplo de gestão está no maior rival do Corinthians. A empreiteira propôs o modelo adotado entre WTorre e Palmeiras, com a construtora arcando com os custos da obra integralmente, mas levando em troca o direito de exploração por um período.
O negócio não é o que o Corinthians quer, mas também não foi descartado. Em último caso, pode ser um plano B.
O valor de R$ 600 milhões foi levantado com base no orçamento que a própria Serpal (via a Tessler Engenharia) havia feito para outro projeto de estádio do Corinthians que seria construído em Guarulhos.
Ontem, o Estado publicou que o valor estimado pela Construtora Odebrecht para a entrega da obra foi reduzido de R$ 1,07 bilhão para R$ 800 milhões, isso porque as obras da Copa estão isentas do pagamento de tributos federais, como IPI, Cofins e PIS – exigência da Fifa aceita pelo governo -, o que a construtora não havia levado em conta no orçamento anterior.
Dúvidas no time. O técnico Tite está com problemas para escalar a dupla de ataque do Corinthians para enfrentar o Fluminense, domingo, no Pacaembu.
Liedson se recupera de pancada no joelho e é dúvida. Jorge Henrique sofreu estiramento muscular na panturrilha direita e está fora do jogo. Já Emerson Sheik ainda não tem condições físicas para jogar os 90 minutos. O único da posição que está 100% é Willian.
O clube segue negociando a renovação de Jorge Henrique e, ontem, o presidente Andrés Sanchez ironizou a proposta do seu agente. “Ele quer só 100% (de aumento). É pouca coisa.”
Fonte: O Estado de S. Paulo