Recordes de renda fazem Corinthians rechaçar shows em Itaquera

O Corinthians não pretende usar seu futuro estádio para receber grandes shows como faz o rival São Paulo no Morumbi. Segundo o diretor de marketing do clube, Luís Paulo Rosenberg, as médias de renda e público que o clube vem tendo nos últimos anos serão suficientes para que o clube pague todas contas do estádio que está sendo construído em guia do bairro Itaquera. A arena abrirá a Copa de 2014.

“Temos mantido as maiores rendas do Brasil, com preços para todas as faixas e com preços mais altos para determinados setores do estádio. É melhor manter isso do que ir para Barueri fazer três jogos e quando voltar ter que jogar num gramado destruído por causa de um show”, disse Rosenberg na quinta-feira, após reunião do conselho corintiano no Parque São Jorge.

“Não precisamos ter a Madonna sapateando no gramado”, ironizou o dirigente, lembrando do show recente da cantora no Morumbi. “Se inventarem um mecanismo daqui a quatro anos em que se coloca uma lâmina em cima do gramado, de quinta pra domingo, sem danificar o gramado, quem sabe”, brincou.





Atual líder do Brasileirão, o Corinthians tem pelo segundo ano consecutivo os recordes de público e de renda do campeonato. Só neste ano, de acordo com levantamento do Footstats, o clube já arrecadou R$ 16.592.427,00 em 17 partidas do Brasileirão atuando como mandante. O São Paulo, segundo no quesito, arrecadou R$ 10.992.749,00. Quando o estádio estiver pronto, o Corinthians pretende faturar por ano com o estádio de 120 a 140 milhões, diz Rosenberg, que teve que explicar para o conselho questões a respeito do contrato da arena.

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“Não por que se preocupar com detalhes obscuros. O estádio será do Corinthians, não de algum fundo”, disse. Segundo o diretor, apenas a administração do estádio será terceirizada. “Não queremos que aconteça o mesmo que ocorre no Engenhão, com falta de luz. Não haverá uma lâmpada queimada no Itaquerão”, disse, admitindo que negocia os “naming rights” do estádio com empresas multinacionais do Oriente Médio. O clube pretende faturar R$ 400 milhões em 10 anos de licenciamento do nome do estádio.

Fonte: Portal Ig





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